Touros esses tanto da raça Jersey, como da raça Holandesa, que apresentam superioridade nas mais diversas características como: preços atrativos, produção de leite, bons compostos de úbere, pernas e pés e vida produtiva além da fertilidade do sêmen.
A coordenação do programa, bem como as empresas parceiras de genética trabalham a fim de auxiliar o produtor na escolha do touro que melhor se encaixe no seu rebanho. “Já estamos na 8ª edição do Catálogo de touros da Intercooperação e desde o início de sua idealização, um dos objetivos do programa é disponibilizar a todos os cooperados o melhor material genético disponível no mercado, com touros que tenham a capacidade de imprimir características desejáveis nos diferentes sistemas de produção e desafios; com toda a certeza esse objetivo está sendo alcançado ano após ano, contando sempre com o apoio e conhecimento dos cooperados que compõem o comitê genético, a equipe técnica gestora do programa e a parceria com as empresas de genética, que a cada ano se comprometem em oferecer o que tem de melhor em suas baterias de touros, sendo um importante pilar para a consolidação do programa”.– afirma Eduardo Moreira, Analista Técnico Leite da Cooperativa Castrolanda.
Para Michael Warkentin – Zootecnista da Frisia Cooperativa Agroindustrial, “O catálogo de touros das cooperativas veio para possibilitarmos o acesso da melhor genética disponível aos nossos cooperados, e para que dessa forma, ele pudesse agregar ainda mais valor nos seus produtos, sendo eles nos próprios animais ou no leite que estes produzem. Este ano estamos lançando o oitavo catálogo e vemos que ao longo dos últimos 7 anos temos tido avanço significativo na qualidade genética dos rebanhos, nos quais o material genético, disponibilizado pelo catálogo, foi utilizado. Outro ponto importante a ser mencionado é a parceria que temos desde a escolha dos touros até a elaboração do catálogo com as três cooperativas, o time de técnicos das mesmas e os produtores que fazem parte do comitê. Sem dúvida, essa intercooperação tem sido a chave para que atingíssemos o sucesso deste programa”.
“O programa de melhoramento genético vem se consolidando a cada ano, como um programa importante dentro das fazendas leiteiras da região das cooperativas e para o produtor uma importante oportunidade de acesso aos melhores touros do mercado com preços atrativos. A abrangência em propriedades leiteiras com diferentes sistemas de produção, nos mostra que o produtor, independente do grau de tecnologia da propriedade, tem investido em um pilar importante para a produção de leite que é o melhoramento genético”, conclui Rodrigo Navarro, Nutricionista de Bovinos da Capal Cooperativa Agroindustrial.
Para o Consultor Técnico de GMS da ABS, Welliam Sleutjes, “O catálogo da intercooperação sem dúvidas é um dos principais programas de melhoramento genético que existe no Brasil, permite a todos os cooperados trabalhar com touros de altos índices com preços muito acessíveis e aliado a isto nós da ABS estamos comprometidos com a entrega de resultados, sempre à disposição para direcionar estes touros da melhor forma possível através do GMS (sistema de manejo genético) que está disponível a todos os cooperados”.
As cooperativas Frísia, Castrolanda e Capal, representadas pela marca institucional Unium, fecharam o ano de 2020 com novas conquistas, apesar das dificuldades impostas pela pandemia da Covid-19, a produção de lácteos atingiu um volume de produção de 3,541 milhões de litros por dia em 2020.
Para o gerente comercial da Cooperativa Castrolanda, Egidio Maffei, os bons resultados do setor são reflexo da mudança de consumo dos brasileiros. “Foi notável o aumento no consumo de leite e derivados no ano de 2020, impulsionados, principalmente, pelo auxílio emergencial, pelo crescimento do home office e das refeições em casa, e esse aumento teve impacto direto na indústria. Além disso, a Unium segue investindo em tecnologia e expansão para aumentar cada vez mais sua capacidade de produção”.
“Eu acredito que o sucesso do programa se deve ao fato de ser um programa muito democrático pois as definições e critério da seleção dos touros é feito por um comitê transparente, formato por cooperados e membros das três cooperativas; esse programa se consolidou e mostrou que dá certo, suas razões é que não visa lucro financeiro para a cooperativa; o produtor é livre para trabalhar com o grupo de touros que atende melhor seu rebanho; esse sêmen não fica em estoque nas cooperativas; as cooperativas são parceiras entre produtor e empresa de genética, são elos para um maior parcelamento e circulação da nota fiscal. Cooperativas juntamente com suas equipes técnicas e nós como ABS/HSires visamos e trabalhamos para entregar ao produtor o Melhoramento Genético de cada rebanho atendido”, conclui Ademilson Machado – representante da ABS há mais de 20 anos na região.
Por Ana Paula Ortiz – Hsires Genetics
