O mundo evoluiu tecnologicamente, o consumidor ficou mais exigente, a indústria quer mais qualidade, o criador quer mais produtividade por vaca. E a conformação da vaca, melhorou?
Somente temos essa resposta, quando coletamos dados de conformação da vaca, dai nós saberemos exatamente como elas estão se sentindo, e o que elas precisam, para suportar a alta produtividade, e a pressão de manejo à que são submetidas diariamente.
Foi exatamente nesse contexto que a Associação Brasileira representada pelos Técnicos Pedro Ribas, coordenador dos classificadores da Raça Holandesa e Timotheo Silveira, Superintendente da Brasileira, participaram do14 work shop de harmonização mundial de classificação para Tipo, juntamente com 27 países e 47 classificadores. Lembrando que o Brasil se filiou à WHFF em 2016 na então gestão do Presidente João Guilherme Brenner. O encontro aconteceu em Morges na Suíça nos dias 19 a 21 de setembro. Durante esse período houveram reuniões com troca de experiências com pesquisa, e dois dias de trabalho prático em fazendas, para treinamento e harmonização das características de conformação como úbere anterior, ligamento central, pernas vista posterior, ângulo de casco, abertura do peito, locomoção e estrutura da costela (angulosidade). Por que essas características? Porque a pesquisa mostrou que houveram divergência das correlações genéticas dessas características, entre os países membros da World Holstein Friesian Federation. Isso quer dizer que as vacas nas diversas partes do mundo, estão nos dizendo que precisam de atenção nesses pontos, para que elas suportem a alta produtividade, pressão de manejo e ambiente, para que elas produzam mais e vivam com mais saúde por muitas lactaçoes.
Nossos agradecimentos à ABCBRH e APCBRH que apoiaram a participação do Brasil nesse importante encontro. Agradecimento especial à Holstein Da Suíça pela excelente organização e condução dos trabalhos de campo.
Pedro Guimarães Ribas Neto
Superintendente Subst APCBRH.
Coordenador Classificadores da ABCBRH